Na conversa, Juliano Unti fala sobre como surgiu a ideia de se tornar empreendedor, e conta sobre o cenário atual da AN1 e as expectativas da empresa para 2023
No ano de 2021 surgiu, em Porto Alegre (RS), a Aceleradora N1, um núcleo de soluções de design, marketing e vendas com foco na aceleração dos resultados. Embora a empresa seja jovem, já possui muitos nomes em sua bagagem de clientes, como Família Salton, Pompéia, Ramarim, Wikihaus e muitas outras. Além de um portfólio de peso, a AN1 também conta com os conhecimentos multidisciplinares de seus sócios-fundadores, Juliano Unti, Murilo Pinto e Marcel Karling da Rosa, cujas experiências flutuam entre gestão, administração, design, marketing, vendas e TI.
Entrevistamos Juliano Unti, sócio-fundador e especialista em mídia paga da AN1, que também atua na parte estratégica dos clientes e na gestão da empresa. Juliano nos contou sobre a sua trajetória como empreendedor, os planos para a empresa em 2023 e os seus conselhos para quem deseja ingressar no mundo do empreendedorismo.
AN1: Qual caminho você tomou até se tornar sócio-fundador da AN1?
JU: Sou formado em administração de empresas pela PUC-SP. Assim que me formei, fui morar na Inglaterra para melhorar o meu inglês. Fiquei por três anos no país, e depois fui morar na França, onde fiquei por mais três anos. E foi lá, em 2010, que comecei a minha carreira no marketing digital. Trabalhei na área de prospecção em uma startup francesa com operações no Brasil, e mais tarde no e-marketing – como era chamado o marketing digital na época. A partir daí, não sai mais dessa área. De volta ao Brasil, trabalhei no consulado da França como gerente de marketing, e depois no e-commerce da Decathlon, até montar minha primeira agência. Após alguns anos, fiz uma fusão com meu atual sócio para fundar a AN1. Estou muito feliz com a nossa evolução.
AN1: Como você decidiu se tornar um empreendedor, e como começou?
JU: Depois de muito tempo trabalhando em empresas, vi a oportunidade de empreender em 2015, após sair de meu último trabalho. Havia acabado de me mudar para Porto Alegre (RS), e na ocasião o marketing digital era pouco conhecido. Não foi muito fácil oferecer serviços digitais naquele momento, pois eu precisava antes educar os decisores sobre as vantagens de investir em marketing digital, o alcance, custos etc. Não foi fácil.
AN1: Como foi esse processo de vender uma ideia que ainda não estava introjetada no mercado? E como você compara com a receptividade dos clientes no dia de hoje?
JU: Antigamente, em 2015, por mais recente que pareça, a maioria dos comerciantes, lojas, negócios, grandes e pequenos, não entendiam o que era o marketing digital e seus benefícios. Em outras palavras, eles não acreditavam nisso, por ser algo ‘não palpável’. Isso dificultava muito a venda de soluções de marketing, pois ninguém compra o que não entende. Por isso, antes de vender algo, eu precisava educar o pessoal… mas levava muito tempo, muitas visitas, e na maioria das vezes não fechava. Atualmente já sabem o que é, ou seja, uma barreira bem significativa a menos. Porém ainda existe uma educação no que se refere aos tipos de soluções, valores praticados no mercado e etc.
AN1: Como você avalia os resultados da AN1 na sua área no ano de 2022?
JU: Foi um ano desafiador. Apesar de muita bagagem trazida com a fusão de sócios, ainda somos uma empresa jovem. Conseguimos crescer ao mesmo tempo em que “arrumávamos a casa”. Num modo geral, vejo como um ano muito positivo, de muito amadurecimento da empresa e da sociedade. Nos deu muita força para iniciarmos 2023.
AN1: Quais são as suas expectativas para a AN1 no ano de 2023, e quais projetos você está desenvolvendo ou planeja desenvolver neste ano?
JU: Projetos de melhorias são constantes para nós aqui dentro. Agora, um projeto desafiador que tenho a missão de desenvolver é a área de BI da AN1. Ainda está em fase inicial. A empresa passou por um grande amadurecimento em 2022, e graças a isso, estamos com um planejamento bem agressivo para 2023. Estou confiante. Quanto ao mercado, estou bem otimista em relação ao amadurecimento do marketing nas empresas e, consequentemente, na necessidade deles em contar com um parceiro experiente para ajudar na aceleração dos seus negócios.
AN1: Há alguma previsão de investimentos para os próximos anos?
JU: Estamos estudando a possibilidade de entrada de investidores na AN1 a partir do segundo semestre de 2023.
AN1: Com base na sua experiência, quais conselhos você deixaria para quem deseja fundar uma empresa?
JU: Abra uma empresa quando detectar um problema na qual você tenha a solução para o mercado. Chances altas de dar certo desde o início. Escolha bem o que você quer fazer: uma empresa é uma extensão de nossas vidas. Passamos oito horas, em média, envolvidos nela. Assim como na vida, os altos e baixos também são verdade numa empresa.
Não ache que tendo uma empresa, você se “livra do chefe”. Os clientes passam a ser seu chefe.
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